quarta-feira, janeiro 23

Defeitos

Existem defeitos que toleramos em nós mesmos, achamos uma certa piada e sabemos fazerem parte da nossa identidade. Eu sou distraída, sempre me conheci assim e não me importo. Já estou habituada a a criar lembretes, colar post-it's, não ser capaz de reproduzir uma conversa, franzir o sobrolho porque me lembro vagamente daquilo que estão a falar, etc.. Torna-se complicado sobretudo para a minha cara-metade que tem de se lembrar das coisas a dobrar (felizmente tive sorte e estou com alguém que tem memória de elefante).
Para além destes defeitos "benignos", existem aqueles que não têm nada a ver com o resto do nosso caractér. Parecem estar dissociados de nós e pertencerem a outra pessoa. Esses são os que eu de-tes-to.
Um desses defeitos "malignos" consiste em responder às perguntas que me fazem, quando por vezes devia dizer simplesmente para perguntar a quem de direito. Isto é chato quando as respostas acabam por expor a vida de terceiros. Sei assistir a uma conversa onde teria 1001 oportunidades para contar coisas sem me descair, mas tenho muita dificuldade em me esquivar a perguntas descaradas. Está na altura de aprender.

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu também costumo franzir o sobroNho, e detest-To quando as coisas não são beniNgnas :p

Já não consigo dar-te mais nas orelhas... Espero que tenhas aprendido desta! (amor faz cara má!...)

Anónimo disse...

Ainda bem que nunca te esqueces dos meus anos! Nem que seja com a ajuda do telemóvel ou do que seja... :p

Toma Forticol mulher!