quarta-feira, março 29

Internetes

O acesso à internet pode não ser essencial, mas lá que faz diferença... Quando voltei a aceder à net, fiquei sem saber o que fazer; só me lembrei de consultar o mail e gritar aqui ao mundo que voltara. Depois fiquei a olhar para o browser, enquanto tentava lembrar-me que raio fazia pelas internetes para gostar tanto disto. Ao espreitar o blog da Tânia, fez-se luz. Tinha saudades de reencontrar à distância de um clique um mundo onde me sentisse, ainda que por breves momentos, aconchegada, acarinhada e fascinada. Aqui fica uma palavra de apreço para todos os bloggers que enriquecem o meu dia-a-dia.

terça-feira, março 28

My girl

I've got sunshine on a cloudy day
When it's cold outside
I've got the month of May
I guess you'll say
What can make me feel this way
My girl, my girl, my girl
Talking about my girl, my girl

I've got so much honey
The bees envy me
I've got a sweeter song
Than the birds in the trees
Well, I guess you'll say
What can make me feel this way
My girl, my girl, my girl
Talking about my girl, my girl


I don't need no money
Fortune of fame
I've got all the riches, baby
One girl can claim
Well, I guess you'll say
What can make me feel this way
My girl, my girl, my girl
Talking about my girl, my girl

I've got sunshine on a cloudy day
With my girl
I've even got the month of May
With my girl

*Piroso mas sentido... Obrigada.

Prova Superada!

Um dos motivos para o meu súbito desaparecimento deve-se a um desafio profissional que me foi proposto no início do ano. Se calhar não será bem um desafio... Chamemos-lhe antes um convite.


Ontem, pelas 14h, cheguei ao final da primeira etapa: um teste de 32 páginas, que teve de me ser arrancado com diplomacia das mãos. Muito embora não seja eliminatório e até o encarem quase como uma burocracia, a verdade é que o teste pairava sobre as minha cabeça como uma nuvem negra com direito a chuva e relâmpagos. Há muito que não era avaliada; não desta forma... (apetece-me divagar sobre as avaliações e pareceres a que somos sujeitos diariamente mas vou ignorar o "tic-tac-tic-tac-bum!" por agora). Nunca vou saber a nota porque é política da casa, a correcção será feita no decorrer do próximo mês e até lá vou trabalhando já nas novas funções.


O dia de hoje é solarengo, a vida sorri e a porcaria da TV Cabo nunca mais se despacha com a instalação! Vivo num prédio sem antena. Para ver televisão, só aderindo à TV Cabo... Emprestaram-me uma antena (duas, aliás) que não fazem milagres; farta de me levantar para mudar a posição da antena, limito-me a esticar o braço para conseguir perceber que raio aparece no ecrã, sem exigir sequer que as legendas sejam legíveis. Onde é que eu ia? Ah... a vida sorri. Mesmo sem tv :)

segunda-feira, março 27

Gritos

Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátrias, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios.
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe.
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me de piedosas intenções !
Ninguém me peça definições !
Ninguém me diga : "vem por aqui "!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
E uma onda que se alevantou.
E um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
- Sei que não vou por aí!

[José Régio ,Poemas de Deus e do Diabo, p.124]

sexta-feira, março 24

Aviso

I'm back for good!

(A)normalidade

Corropio de pessoas que andam mas não avançam; multidão de gente pequena, reduzida ao tamanho do seu próprio umbigo. Só vêem e sentem aquilo que é aceitável aos olhos de terceiros. Falam do que julgam agradar-te porque não te conhecem.

Fosses tu o espelho da normalidade (mero somatório do banal e consensual) e todos te felicitariam, agradados, satisfeitos, emocionados até. Compreender-te-iam, pois a tua felicidade é igual à deles. Mas porque és humano – condição que te condena ao livre arbítrio – vês, pensas e sentes o que a multidão não consegue encaixar no umbigo.

Viver num mundo reduzido ao tamanho de um berlinde não os incomoda; gostam de cirandar pelos meandros da normalidade que tão bem conhecem porque não os obriga a evoluir.

Fosse eu o espelho do que esperam de mim... e esta sensação de sufoco desapareceria. Deixaria de comprimir o quotidiano numa redoma para me proteger. Falaria livremente e poria de parte o verosímel. A contragosto, admito precisar de terceiros e permaneço na expectativa de quem teme o sabor amargo da rejeição.

quinta-feira, março 9

Regresso ao mundo dos vivos

Passei por aqui para dizer que ainda não cortei o cabelo...

P. S. - Estou ausente mas viva, de boa saúde e muito feliz!