terça-feira, outubro 30

Parabéns!



Ontem não consegui escrever nada... mas não queria deixar de te desejar os parabéns na minha humilde casa! e umas quantas fotos para recordar... :P
Beijinhos :)




sábado, outubro 27

Era uma vez...

...uma empresa repleta de trabalhadores; as suas vidas eram banais, levadas ao ritmo característico de um escritório. Cada um desempenhava as suas funções, tratava de papelada, olhava para o computador e tratava do seu trabalho. Certo dia, um dia que prometia ser igual a tantos outros, uma das trabalhadoras exclama:

- Olhem, está um gatinho lá em baixo!

É então que todos nós largamos os nossos papéis e espreitamos pela janela




Qual não é o nosso espanto quando vemos um gatinho pequenino lá em baixo, no pátio das máquinas de ar condicionado que, note-se, não tem outro acesso que uma porta com alarme; a outra entrada implica uma queda equivalente a 3 andares...

Ainda perplexos, ligamos ao porteiro que nos diz não haver nada a fazer, uma vez que já não se encontrava ninguém que nos pudesse dar acesso ao pátio. Estávamos a uma 5ª feira e 6ª era feriado... Atirámos a comida que encontrámos e na 6ª levámos-lhe mais comida.
Na 2ª feira, um grupo de senhores tentou apanhar o gatinho, sem êxito. É então que recorremos a uma da nossas colegas, pertencente a uma Associação de Protecção de Animais, que se prontifica a trazer uma armadilha no dia seguinte.

Na 3ª feira o sacano do gato não cai na armadilha... A primeira coisa que fizemos foi espreitar pela janela na 4ª feira de manhã, e lá estava o gatinho na armadilha!

O gatinho já tem dona... Chama-se Alexandra e é a autora deste blog :P Depois de alguns dias, lá conseguimos descobrir que o gatinho é uma gatinha e chamámos-lhe Yuna. A Yuna chegou a nossa casa muito assustada, passava o tempo todo debaixo do safá-cama mas pouco a pouco tornou-se meiga e bricalhona. Já se passaram quase três semanas desde que se tornou membro da nossa família.



(tentativa de tirar uma foto à Yuna comigo)

quinta-feira, outubro 25

A vida não é ficção

Não consigo exprimir a inveja que sinto das personagens de ficção que a dado momento do enredo agem e salvam o dia. Sabem o que dizer, quando dizer e como dizer. Parecem-me intocáveis e seguras de si, prevendo a cada instante as dificuldades que se avizinham. Nada nem ninguém lhes faz perder a calma; nenhum obstáculo lhes é intransponível.
Sinto-me um peixe fora de água... O que antes fazia sem me questionar é agora um quebra-cabeças. Faço, não faço? Digo, não digo? Sei, não sei? Nada do que me sai das mãos tem brilho e aos meus argumentos falta a eloquência de outrora... Tenho saudades de ouvir um obrigado sentido porque fiz a diferença, de me sentir necessária, de salvar dias.
Não sei combater isto, não sei manter a calma sem sentir angústia, não sei estar num sítio onde não faço falta.

terça-feira, outubro 23

Estreou hoje

Não um filme, mas um blog que poderão encontrar aqui . Dou-vos a mesma pista (para quem conhece a autora) : a pessoa que o criou pensa ter - e tem, na maioria das vezes, é verdade - sempre razão. :P


Boa leitura!

quinta-feira, outubro 18

Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém.
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível:
com ele se entretém
e se julga intangível.

Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu,
sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito,
que o respirar de um só, mesmo que seja o meu,
não pesa num total que tende para infinito.

Eu sei que as dimensões impiedosos da Vida
ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo,
nesta insignificância, gratuita e desvalida,
Universo sou eu, com nebulosas e tudo.


António Gedeão "Amostra sem valor"

terça-feira, outubro 2

Que preguiça de escrever!

Não me apetece escrever nada de nada...
Desde o meu último post tive uma viagem a Espanha, que publicarei aqui quando as tiver e nessa altura contarei os pormenores mais interessantes. De resto, tive direito a uma inundação às 5h da manhã que me obrigou a ensopar toalhas de traseiro para o ar durante mais de 1h!...
Ando muito saudosa da minha cara metade que me "largou" pela faculdade, conciliada com trabalho e outras responsabilidades de pessoa crescida. Mas a saudade é uma coisa boa, alimenta o bem querer e a vontade de estarmos perto :)

Insólito, mas verdade

Pensei que este tipo de história fosse um mito... Estou tão parva que ainda me custa a acreditar.

Ontem quando cheguei ao trabalho recebemos um telefonema a anunciar que uma colega minha dera à luz, o que é normal, não fosse o facto de ela ter saído da empresa na sexta-feira sem que ninguém soubesse, inclusive ela, que estava grávida. Nesse dia à noite dirigiu-se às urgências pensando ter uma cólica renal e teve um bebé!Pensei tratar-se de uma brincadeira, até que um grupo de colegas meus foi ao Hospital e trouxe fotografias dela com o rebento.

É um menino saudável e tem 3,2Kg.