segunda-feira, agosto 22

O regresso

Acabou. Os meus dias paradisiacos de férias chegaram ao fim...! Foram tão bons que não tenho sequer palavras para descrevê-los... Desta feita, não houve ressaca porque pouco ou nada se bebeu.

Fase I: Família, confusão, risos, muita comida, desenferrujar o francês, fazer de cicerone (Thiago, corrige-me se estiver mal escrito, please), uma viagem muito acidentada até à Costa da Caparica (na qual descobri que a minha mãe se tornou disléxica e confunde a direita com a esquerda. Acreditem que este pormenor dificultou e muito a viagem!). De uma maneira geral, serviu para me aproximar da minha família, um processo que pretendo levar a cabo com passos pequenos mas firmes.

Fase II: Algarve, Albufeira (correcção, Santa Eulália).

A chegada foi atribulada, um exercício de (im)paciência que me tirou do sério. A todos os que me lêem, fiquem sabendo que a estação de comboios de Albufeira fica numa terreola de seu nome Ferreiras. Pouco mais há do que habitantes simpaticamente faladores que vos contarão o seu dia-a-dia como se nos conhecessemos desde sempre, enquanto nos descabelamos e espumamos da boca por nos vermos presos no fim do mundo sem perspectivas de sair da lá num futuro próximo.
O tempo de espera para obter um táxi é de 2h (e não esperei mais porque o partilhei com outra pessoa que compreendia o meu desespero); a paragem de táxis é meramente decorativa: para obter este serviço há que telefonar infinitas vezes para o número que está afixado na dita placa decorativa em tamanho impróprio para míopes.
Existem duas estratégias para abreviar o tempo de espera - 1. encarnar a personagem do lunático egoista enraivecido que passa à frente da própria mãe se preciso for para apanhar aquele táxi; 2. meter conversa com todas as pessoas que estão na fila e colar-se a alguém que vá para o nosso lado.

O restante tempo foi ouro sobre azul... O pretexto para estas mini férias foi outro concerto da Zélia Duncan numa praia de Alfureira. E se no primeiro concerto pude apreciar a música dela, neste apreciei a companhia! Dela, da banda, da figurinista, e da equipa técnica (acompanhada pelo núcleo duro do costume, claro). Adorei a companhia, a estadia, o doce fazer nada...

Van, só tenho a agradecer de novo e vezes sem conta este mimo. Obrigada, cururu, de coração.

Aqui fica mais uma letra de que gosto muito:

CARNE E OSSO
Moska - Zélia Duncan
A alegria do pecado
Às vezes toma conta de mim
E é tão bom não ser divina
Me cobrir de humanidade me fascina
E me aproxima do céu

E eu gosto
De estar na terra
Cada vez mais
Minha boca se abre e espera
O direito ainda que profano
Do mundo ser sempre mais humano

Perfeição demais
Me agita os instintos
Quem se diz muito perfeito
Na certa encontrou um jeito insosso
Pra não ser de carne e osso
Pra não ser carne e osso

5 comentários:

Anónimo disse...

Bem... as tuas férias davam um bom argumento de filme :) **** ainda bem k te divertiste! Baza ao acampamento - fazer a festa???!!

Anónimo disse...

Ah já agora, essa letra é de facto... sei lá, diz tudo!

Anónimo disse...

:)

já gosto mais agora, d ver aqela xana sem stress por causa da famelga! lol gosti cota parva *

sara cacao disse...

SÓ HÁ UMA PALAVRA PARA NOZES:

DIVÓRCIO

PS. PODES FICAR COM O CAJÚ AOS FDS

Mistinguette disse...

Sara, mim promete dar mais atenção à familia cacao! beijo