quarta-feira, agosto 31

Quebra-cabeças

Tomar decisões é um daqueles quebra-cabeças que me vai atormentar até ao final dos meus dias, parece-me... Porque começo convicta que o mais certo é isto, mas entretanto lembro-me daquilo e mais a outra coisa que me incomoda, ou não sei o quê que poderia ser melhor. Lá pelo meio, misturo os prós e os contras, o que sinto e o que penso, e perco-me. Gostava que as coisas fossem preto no branco. Para quê tanta nuance, tanto limbo, tanto cinzento?

Tudo isto vem a propósito de uma conversa com a Joana (uma “pequena” grande mulher) acerca dos dois pólos que podem pesar numa decisão: o emocional e o racional, vulgo o coração e a cabeça.

Cheguei à conclusão que o meu coração e a minha cabeça não se dão muito bem. Raramente estão de acordo e eu acabo por ter de mediar a conversação entres as partes discordantes. E é assim que tropeço nos meus próprios pés e acabo por soluçar ao invés de solucionar. Acho que está na altura de os levar a uma conferência sobre as vantagens da sinergia, um workshop, whatever... já estou por tudo!
Mas voltando ao que interessa. Prefiro, sinceramente, dar ouvidos à parte emocional, que está de alguma forma ligada ao instinto e à consciência; agir deste modo permite-me deitar a cabeça na almofada e dormir sem problemas. Quando ajo racionalmente, a racionalidade colide com a emotividade, e acabo por ficar a remoer no assunto. Ora sendo os piscianos seres permeáveis às sensibilidades alheias e afectados pelas circunstâncias que os rodeiam, agir segundo o que se sente implica por vezes incoerência, insegurança e uma boa dose de indecisão. E assim, meus amigos, eis que chegamos ao caos.

Pardon my french



Já nem sei como recebi esta imagem... Nunca interiorizei o que ela diz porque é forte demais para o meu gosto. Eu é mais "peace and love", estão a ver? Seja como for, ver o Snoopy impávido e sereno ao lado de uma afirmação destas é um contraste caricato...

Conselhos da Lu

(Na verdade, eu acho que este conselho é da mãe da Lu...)

Para aqueles dias taciturnos, para os dias "não", para quando estamos na mó de baixo.

"A vida são dois dias, e um deles já está vivido."

Há dias em que mais valia ficar na cama...


Por estes lados as coisas estão agrestes...!

terça-feira, agosto 30

Cubículo Bafiento

Cubículo bafiento foi o nome que o Hugo carinhosamente deu ao meu local de trabalho. É de facto, um cubículo, e pior, um cubículo com vista para as traseiras de um prédio. Uma vez que não existem paisagens paradisíacas por estes lados (à excepção de mim mesma, claro), quem comigo trabalha encontra-me muitas vezes alheada de tudo o que me rodeia e colada ao ecrã do computador. O monitor tornou-se uma janela para o mundo em que me sinto eu, sem palavreado técnico, sem paredes... É o meu refúgio. Não posso negar que há momentos em que me custa fazer o que faço. Não tem nada a ver comigo. Trabalho com brio, mas não o faço por gosto. Vendi os meus sonhos por um naco de pão... Porque, nos tempos que correm, afortunado aquele que tem um salário.

segunda-feira, agosto 29

Rescaldo das férias familiares

Depois de alguma semanas de atribulação (pegar na mochila, dormir em casa de alguém, mostrar lisboa à prima francesa, perder-me com a familia num carrinha familiar porque toda a gente dizia de sua sentença, dormir no sofá de casa, apanhar frio porque em vez de chegar a casa às 20h vou não sei para onde até às 7h da manhã, etc, etc..), regresso à minha vidinha calma.

Na minha lista de coisas a fazer, entre muitas outras coisas, estão dois pontos cruciais:

- passar tempo comigo;

- passar tempo com os amigos.

Começo hoje, e tenho a sublinhado na minha agenda mental a família Cacao, sob risco de ter o meu blog na lista do Top 10 flatuência (ver comment da Sara no post da dupla das "lunetas")

sexta-feira, agosto 26

Segunda Pele

Sinto que ganhei como que uma segunda pele. Nada ou pouco sinto... Tudo à minha volta mexe, tudo o que mexe vive. Enquanto isso, tento sentir. sentir algo mais que o superficial, banal, divertido. Nada parece ser intenso, forte ou arrebatador o suficiente. Nada parece passar essa segunda pele.

Não é tristeza, não é dor. É ausência de... vazio... dormência e apatia. Um entorpecimentos dos sentidos que aumenta à medida que o combato. Os meus braços não foram feitos para abraçar a vida na sua plenite. Sou uma espectadora da vida alheia que optou por não fazer nada da sua. É tão mais fácil não agir...

Detesto estes ataques de lucidez melancólica.

Sopro do Coração

Sim, o amor é vão
É certo e sabido
Mas então (porque não) porque sopra ao ouvido
O sopro do coração
Se o amor é vão
Mera dor
Mero gozo
Sorvedouro caprichoso

No sopro do coração...

Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do corpo num turbilhão
Sopra doido
E o que foi do corpo alado nas asas do turbilhão
Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas,
Raras
Raras
Raras

Corto em dois limão
Chego ao ouvido
Ao frescor
Ao barulho
Á acidez do mergulho
No sangue do coração
Pulsar em vão
É bem dele
É bem isso
E apesar disso eriça a pele

No sopro do coração...

Sopro Do CoraçãO - Clã

Pequenos nadas


Semprei achei piada a esta imagem. Pegar em algemas para lhes dar a forma de um coração é no mínimo original...! E sempre me deixou a matutar... Algemas, prisão. Coração, sentimento. A capacidade de sentir liberta-nos, leva-nos mais além? São daquelas coisas que pensamos de nós para nós, que não nos levam a lado nenhum, e cujo gozo reside na "viagem" que fazemos. Enfim, pequenos nadas.

Funk Latino rules

Ontem assisti a uma aula de Funk Latino do Thiago... De não fazer a miníma idéia de tal coisa existisse, passei a estar sentada na primeira fila, de nariz colado à porta de vidro que veda a sala de aulas. E gostei. Em cada aula aprendem uma coreografia para uma música; a de ontem foi "La Tortura", com a Shakira e o Alexandro Sanz.
Treinavam um trecho, sem musica e depois de ensaiar alguma vezes, juntavam musica. Esta parte era muito, muito cómica, porque aí tinham de acelerar os passos para seguir o ritmo da musica. Pareciam um grupo em debandada perante uma ameça terrivel. Cada um se mexia para o seu lado! O importante é que no final dançavam em grupo.
Os movimentos que se aprendem são giros, muito sexys...! Daquele estilo de movimentos que treinamos em frente ao espelho em adolescentes quando ninguem está a olhar. Resumindo e concluindo, not too funky for me; diria que é funky q.b.

quinta-feira, agosto 25

Miss You Like Crazy

Every hour of every day, I miss you like crazy, I miss you like crazy

No matter what I say or do, there's just no getting over you

A cama, o lençol e eu

Imaginem uma cama e um lençol... e eu! A cama é a minha vida e o lençol os afazeres (e eu sou eu, sem metaforas). O que sucede muitas vezes na minha vida é puxar o lençol para tapar os ombros e destapar os pés. Hoje cheguei a horas ao emprego, e consegui tratar de um assunto importante antes. Resultado: deixei o telemovel em casa! É uma insignificância, mas que se perpetua ao longo da minha vida. A insignificância de hoje irritou-me! GRRR...

quarta-feira, agosto 24

Anda vem...

Anda vem..., porque te negas,
Carne morena, toda perfume?
Porque te calas,
Porque esmoreces,
Boca vermelha --- rosa de lume?

Se a luz do dia
Te cobre de pejo,
Esperemos a noite presos num beijo.

Dá-me o infinito gozo
De contigo adormecer
Devagarinho, sentindo
O aroma e o calor
Da tua carne, meu amor!

E ouve, mancebo alado:
Entrega-te, sê contente!
--- Nem todo o prazer
Tem vileza ou tem pecado!

Anda, vem!... Dá-me o teu corpo
Em troca dos meus desejos...
Tenho saudades da vida!
Tenho sede dos teus beijos!

António Botto

(suspiro)

Saber Viver

Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.

Fernando Pessoa

terça-feira, agosto 23

Adrenalina

One of the advantages of being disorderly is that one is constantly making exciting discoveries.

A. A. Milne

Pita & Mistinguette


(Ando numa de fotos - um retrato da fotografa de serviço do outro lado da objectiva)

Parabens, Van!

Um beijo de parabéns... Desejo-te tudo de bom :)

segunda-feira, agosto 22

A dupla das "lunetas"



Aqui estamos nós (Azithro and myself) lindas e maravilhosas, a meio de uma tarde de passeata. faltava o rosto do quarto elemento do nucleo duro... Voilá!

O regresso

Acabou. Os meus dias paradisiacos de férias chegaram ao fim...! Foram tão bons que não tenho sequer palavras para descrevê-los... Desta feita, não houve ressaca porque pouco ou nada se bebeu.

Fase I: Família, confusão, risos, muita comida, desenferrujar o francês, fazer de cicerone (Thiago, corrige-me se estiver mal escrito, please), uma viagem muito acidentada até à Costa da Caparica (na qual descobri que a minha mãe se tornou disléxica e confunde a direita com a esquerda. Acreditem que este pormenor dificultou e muito a viagem!). De uma maneira geral, serviu para me aproximar da minha família, um processo que pretendo levar a cabo com passos pequenos mas firmes.

Fase II: Algarve, Albufeira (correcção, Santa Eulália).

A chegada foi atribulada, um exercício de (im)paciência que me tirou do sério. A todos os que me lêem, fiquem sabendo que a estação de comboios de Albufeira fica numa terreola de seu nome Ferreiras. Pouco mais há do que habitantes simpaticamente faladores que vos contarão o seu dia-a-dia como se nos conhecessemos desde sempre, enquanto nos descabelamos e espumamos da boca por nos vermos presos no fim do mundo sem perspectivas de sair da lá num futuro próximo.
O tempo de espera para obter um táxi é de 2h (e não esperei mais porque o partilhei com outra pessoa que compreendia o meu desespero); a paragem de táxis é meramente decorativa: para obter este serviço há que telefonar infinitas vezes para o número que está afixado na dita placa decorativa em tamanho impróprio para míopes.
Existem duas estratégias para abreviar o tempo de espera - 1. encarnar a personagem do lunático egoista enraivecido que passa à frente da própria mãe se preciso for para apanhar aquele táxi; 2. meter conversa com todas as pessoas que estão na fila e colar-se a alguém que vá para o nosso lado.

O restante tempo foi ouro sobre azul... O pretexto para estas mini férias foi outro concerto da Zélia Duncan numa praia de Alfureira. E se no primeiro concerto pude apreciar a música dela, neste apreciei a companhia! Dela, da banda, da figurinista, e da equipa técnica (acompanhada pelo núcleo duro do costume, claro). Adorei a companhia, a estadia, o doce fazer nada...

Van, só tenho a agradecer de novo e vezes sem conta este mimo. Obrigada, cururu, de coração.

Aqui fica mais uma letra de que gosto muito:

CARNE E OSSO
Moska - Zélia Duncan
A alegria do pecado
Às vezes toma conta de mim
E é tão bom não ser divina
Me cobrir de humanidade me fascina
E me aproxima do céu

E eu gosto
De estar na terra
Cada vez mais
Minha boca se abre e espera
O direito ainda que profano
Do mundo ser sempre mais humano

Perfeição demais
Me agita os instintos
Quem se diz muito perfeito
Na certa encontrou um jeito insosso
Pra não ser de carne e osso
Pra não ser carne e osso

sábado, agosto 13

Férias II

Estarei de férias no decorrer da próxima semana... sim, de novo!

Boas navegações a todos

sexta-feira, agosto 12

Mau humor

Mal humorada, rezingona, rabugenta, refilona (passe a redundância), impaciente, intransigente e vulnerável. Eis o meu estado matinal de hoje. Rosnei bom dia, alheei-me de tudo e liguei à vitima do costume aquando dos meus acessos de stress acumulado (ou qualquer outro sentimento negativo); perpetuei as minhas infinitas maleitas nos telefonemas seguintes, quis atenção, quis mimos, quis tudo. Depois de ter muita pena de mim (atribuí-me o prémio de vítima do ano), de me atormentar por antecipação e de me queixar MUITO, cheguei a uma conclusão:

- estou a tornar-me uma miúda mimada.

quinta-feira, agosto 11

Relógio


Quero mexer nos ponteiros do relogio e posicioná-los na hora perfeita, coincidente com o momento ideal. Tudo o resto é ansiedade.

quarta-feira, agosto 10

A minha grande boca







Retrato perfeito do número de vezes em que digo a mim mesma que vou manter a minha grande boca calada e ela não me obedece. Há coisas mais fortes que nós...

Sono


Esta semana vai passar devagar... Ando de trouxa às costas, qual peregrino, dormindo onde me dão albergue. Isto porque a minha casa se tornou pequena demais para tanta gente...! Apesar de estar a ser uma experiência gira, o corpo queixa-se. E quem convive comigo também porque a sonolência deixa-me de mau humor. Para combater todas as vibrações negativas que pairam sobre mim e terceiros que me rodeiem, hoje vou conviver com o grupo do costume!

terça-feira, agosto 9

Família

Esta semana a minha casa parece o metro em hora de ponta... A minha familia (90% emigrante), resolveu dar um pulo a Lisboa. Eu ando a saltitar de casa em casa porque tenho alergia a multidões, mesmo quando se trata de pessoas do meu sangue! Estou tão habituada ao meu canto que paniquei quando o vi invadido de pessoas, e malas, com a agitação tipíca de uma família grande e do campo...! Faces rosadas e rechonchudas, boa disposição e bicho carpinteiro. Só tenho pena de não perceber patavina do que dizem quando falam português (experimentem falar com um emigrante da Beira Baixa que passou 30 anos em Auvergne e perceberão porquê).

segunda-feira, agosto 8

Sintonia

Tenho por hábito pesquisar na net antes de postar. Como dizia no outro dia à Célia (o dia em que fomos ao Jantar de despedida da Nicole (ver fotos do evento em A vIdA iMiTa A aRtE , post "BoTa - FoRa!!!!". Por falar nisso, acho que nunca tive tanto calor na vida...! Sempre achei um piadão a sotãos - e penthouse's mas não vamos ser utópicos - e depois deste episódio repensei este meu desejo habitacional. A casa estava tão quente que fui ao WC cerca de 15 vezes para me passar por agua fria. passado breves minutos estava seca!) - bem, estava eu a dizer que ao falar com a Célia... - expliquei que gosto de citações. Porque há estranhos que expressam melhor (na forma e conteúdo) estados de espirito e pensamentos nossos...! Hoje não foi o caso.


Está visto que hoje é dia de dispersão! Quero falar de sintonia. A explicação inicial era um aparte que sofreu o efeito bola de neve...


Gosto de me sentir em sintonia com alguém. É uma sensação de aconchego, alguém que faz de facto companhia e não com quem se passa tempo. É engraçado como podemos sentir isso com pessoas que nada têm a ver connosco, à partida. Ainda não percebi ao certo qual é a receita perfeita para haver isso entre duas pessoas. Certo é que cada vez mais me convenço que não tem a ver com os ingredientes, e sim com a forma como os confeccionamos. Há misturas harmoniosas, outras desastrosas...!
O exemplo mais presente que tenho deste fenomeno é a Joana. Temos muitas, muitas diferenças, a começar pela idade... (não foi por acaso que a apelidei de Pita). No entanto, é alguém com quem me sinto em sintonia. Este post é para ti, porque me olhar para os adolescentes como seres tão válidos quanto os adultos.

sexta-feira, agosto 5

Verdades (?)

« Tout salaud qu'on soit, on n'est pas moins naïf et susceptible de déceptions. »

- Pierre Desproges

(por mais safados que sejamos, não somos menos ingénuos e susceptíveis de nos desiludirmos)

quinta-feira, agosto 4

Trocadilhos

Ouvi esta música pela primeira vez no Concerto da Zélia Duncan e achei-a um mimo...

Tô - Zélia Duncan(Tom Zé - Elton Medeiros)

Tô bem de baixo prá poder subir
Tô bem de cima prá poder cair
Tô dividindo prá poder sobrar
Disperdiçando prá poder faltar
Devagarinho prá poder caber
Bem de leve prá não perdoar
Tô estudando prá saber ignorar
Eu tô aqui comendo para vomitar


Tô te explicando
Prá te confundir
Tô te confundindo
Prá te esclarecer
Tô iluminando
Prá poder cegar
Tô ficando cego
Prá poder guiar


Devagarinho prá poder rasgar
Olho fechado prá te ver melhor
Com alegria prá poder chorar
Desesperado prá ter paciência
Carinhoso prá poder ferir
Lentamente prá não atrasar
Atrás da vida prá poder morrer
Eu tô me despedindo prá poder voltar

quarta-feira, agosto 3

As minhas mãos




"Não está nas nossas mãos o nosso destino, mas está o fazermos que ele seja nosso." Vergilio Ferreira

Um dia, vulgar, acordei e era adulta. A vida devia trazer um manual de instruções...!

Há vontades que nascem de novo
na mesma boca que beija.
Olhos que rejuvenescem
pelos simples facto de verem.
Mãos que florescem
quando abraçam o sentimento através da pele.

Não há fórmulas que nos façam voar
nem químicas inventadas em laboratórios de cientistas.
Já tudo vive em nós
à espera da explosão inicial
para partir rumo à lua
noite adentro
e dar de caras com o sol
reflectido nos olhos da alma.

Ana Teresa Silva

terça-feira, agosto 2

Caminhos


Roubei a foto ao Luís em http://www.cochofel.net/ . O Luís é a cordialidade em pessoa e um apaixonado pelo pormenor (não fosse ele perfeccionista) ; apesar de não o ver há... não sei sequer quantificar quanto tempo, continua a fazer parte de mim.

Sou uma apaixonada pelas pessoas... Afirmo com frequência que cada pessoa é um mundo. E acredito nisso, e gosto de observar aquilo que me rodeia pelos olhos de outrém de quando em vez. Há olhares através dos quais apenas obtenho um vislumbre, outros que se entranham, passam a fazer parte de mim.

Por vezes, quando duas pessoas se apaixonam , acontece isto... dois trilhos cruzam-se para mais à frente se separarem. Gosto de pensar no que adquiri enquanto a minha vida se entrelaçou com a de outra pessoa. Hoje, sinto-me uma pessoa enriquecida.

Suspiros

Eu suspiro, muito, diariamente...! No outro dia convenci-me que existe um provérbio que começa por "Quem suspira...", mas a verdade é que não encontro nada! Depois de alguma pesquisa, a única coisa que encontrei foi isto:

"Coração que suspira, não tem o que deseja ."
A julgar pela sabedoria popular, sou uma insatisfeita nata... Não me importo. A vida deixaria de ter piada sem metas, objectivos, sonhos, não é?

segunda-feira, agosto 1

Em jeito de dedicatória...

Amigos Meus

Amigos meus, está chegando a hora
Em que a tristeza aproveita pra entrar
E todos nós vamos ter que ir embora
Pra vida lá fora continuar

Tem sempre aquele
Que toma mais uma no bar
Tem sempre um outro
Que vai direitinho pro lar

Mas tem também
Uma sala que está vazia
Sem luz, sem amor, sombria
Prontinha pro show voltar

E em novo dia
A gente ver novamente
A sala se encher de gente
Pra gente comemorar

Vinicius de Moraes

Ressaca


Passadas duas semanas de muita euforia, convívio e boa disposição, este é o estado que me caracteriza: res-sa-ca! Ontem pela primeira vez em duas semanas, não toquei numa gota de alcool, e cheguei a casa a horas mais ou menos decentes. Enfim... como não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe, regressei ao mundo real, do stress, dos horários, da responsabilidade.

Aprendi muito... Ter sempre um Trifene 200 à mão; não abanar produto descolorante numa garrafa depois de misturado porque é o mesmo que abanar uma garrafa de coca-cola antes de a abrir; não acreditar nas coisas más que contam acerca dos brasileiros (ou pelo menos não generalizar); não ligar à diferença de idades; não sou a unica pessoa a usar calmante natural; a música da Zélia Duncan é porreira;

Vou deixar uma foto (falta um elemento do nucleo duro, mas para já é o que se arranja).

Gostava de agradecer às três meninas pelos dias de felicidade que proporcionaram. E deixar um beijo a uma quarta que so me acompanhou na recta final das férias. Mais vale tarde que nunca :)

Sejam felizes!

PS - encontrei esta citação do Oscar Wilde... não podia concordar mais. "Work is the curse of the drinking classes. "