segunda-feira, dezembro 17

A minha primeira vez

A primeira vez que me sentei em frente ao computador de casa, já ligado à net, tive a maravilhosa sensação que um burro terá ao olhar para um palácio. Passei a maior parte do tempo a olhar para o google e a tentar lembrar-me das 89732871 coisas que guardei na minha lista mental de coisas-a-ver-na-net-quando-a-tiver-instalada-em-casa-aí-é-que-vai-ser-bom.

A única coisa que me lembrei de pesquisar foi o Tratado de Lisboa. Queria saber a certo do que se tratava e no que é que me ia afectar. Não queria sair-me com uma resposta "Dizem que vai mudar muita coisa!"ou "Sei que foi assinado em Lisboa. Já viste como a Dulce Pontes está feia?". Agora já posso dizer que googlei o assunto e não me lembro muito bem o que li. Sim, porque isto de ter net não nos retém a informação na cabeça!(googlar é uma palavra fixe quando se tem net; saída de pessoas que não têm net soa a uma adaptação pirosa e pretenciosa) .

Finalmente, NET EM CASA!

quarta-feira, novembro 7

Tempos conturbados

vou precisar de muita paciência e discernimento nos tempos conturbados em que vivo . Paciência para dar tempo às palavras sairem amadurecidas; discernimento para perceber se as devo deitar cá para fora, não vão elas virar-se contra mim...

Não me resta por ora outro remédio senão seguir o sábio conselho de Oscar Wilde:

A little sincerity is a dangerous thing, and a great deal of it is absolutely fatal.

terça-feira, outubro 30

Parabéns!



Ontem não consegui escrever nada... mas não queria deixar de te desejar os parabéns na minha humilde casa! e umas quantas fotos para recordar... :P
Beijinhos :)




sábado, outubro 27

Era uma vez...

...uma empresa repleta de trabalhadores; as suas vidas eram banais, levadas ao ritmo característico de um escritório. Cada um desempenhava as suas funções, tratava de papelada, olhava para o computador e tratava do seu trabalho. Certo dia, um dia que prometia ser igual a tantos outros, uma das trabalhadoras exclama:

- Olhem, está um gatinho lá em baixo!

É então que todos nós largamos os nossos papéis e espreitamos pela janela




Qual não é o nosso espanto quando vemos um gatinho pequenino lá em baixo, no pátio das máquinas de ar condicionado que, note-se, não tem outro acesso que uma porta com alarme; a outra entrada implica uma queda equivalente a 3 andares...

Ainda perplexos, ligamos ao porteiro que nos diz não haver nada a fazer, uma vez que já não se encontrava ninguém que nos pudesse dar acesso ao pátio. Estávamos a uma 5ª feira e 6ª era feriado... Atirámos a comida que encontrámos e na 6ª levámos-lhe mais comida.
Na 2ª feira, um grupo de senhores tentou apanhar o gatinho, sem êxito. É então que recorremos a uma da nossas colegas, pertencente a uma Associação de Protecção de Animais, que se prontifica a trazer uma armadilha no dia seguinte.

Na 3ª feira o sacano do gato não cai na armadilha... A primeira coisa que fizemos foi espreitar pela janela na 4ª feira de manhã, e lá estava o gatinho na armadilha!

O gatinho já tem dona... Chama-se Alexandra e é a autora deste blog :P Depois de alguns dias, lá conseguimos descobrir que o gatinho é uma gatinha e chamámos-lhe Yuna. A Yuna chegou a nossa casa muito assustada, passava o tempo todo debaixo do safá-cama mas pouco a pouco tornou-se meiga e bricalhona. Já se passaram quase três semanas desde que se tornou membro da nossa família.



(tentativa de tirar uma foto à Yuna comigo)

quinta-feira, outubro 25

A vida não é ficção

Não consigo exprimir a inveja que sinto das personagens de ficção que a dado momento do enredo agem e salvam o dia. Sabem o que dizer, quando dizer e como dizer. Parecem-me intocáveis e seguras de si, prevendo a cada instante as dificuldades que se avizinham. Nada nem ninguém lhes faz perder a calma; nenhum obstáculo lhes é intransponível.
Sinto-me um peixe fora de água... O que antes fazia sem me questionar é agora um quebra-cabeças. Faço, não faço? Digo, não digo? Sei, não sei? Nada do que me sai das mãos tem brilho e aos meus argumentos falta a eloquência de outrora... Tenho saudades de ouvir um obrigado sentido porque fiz a diferença, de me sentir necessária, de salvar dias.
Não sei combater isto, não sei manter a calma sem sentir angústia, não sei estar num sítio onde não faço falta.

terça-feira, outubro 23

Estreou hoje

Não um filme, mas um blog que poderão encontrar aqui . Dou-vos a mesma pista (para quem conhece a autora) : a pessoa que o criou pensa ter - e tem, na maioria das vezes, é verdade - sempre razão. :P


Boa leitura!

quinta-feira, outubro 18

Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém.
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível:
com ele se entretém
e se julga intangível.

Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu,
sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito,
que o respirar de um só, mesmo que seja o meu,
não pesa num total que tende para infinito.

Eu sei que as dimensões impiedosos da Vida
ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo,
nesta insignificância, gratuita e desvalida,
Universo sou eu, com nebulosas e tudo.


António Gedeão "Amostra sem valor"

terça-feira, outubro 2

Que preguiça de escrever!

Não me apetece escrever nada de nada...
Desde o meu último post tive uma viagem a Espanha, que publicarei aqui quando as tiver e nessa altura contarei os pormenores mais interessantes. De resto, tive direito a uma inundação às 5h da manhã que me obrigou a ensopar toalhas de traseiro para o ar durante mais de 1h!...
Ando muito saudosa da minha cara metade que me "largou" pela faculdade, conciliada com trabalho e outras responsabilidades de pessoa crescida. Mas a saudade é uma coisa boa, alimenta o bem querer e a vontade de estarmos perto :)

Insólito, mas verdade

Pensei que este tipo de história fosse um mito... Estou tão parva que ainda me custa a acreditar.

Ontem quando cheguei ao trabalho recebemos um telefonema a anunciar que uma colega minha dera à luz, o que é normal, não fosse o facto de ela ter saído da empresa na sexta-feira sem que ninguém soubesse, inclusive ela, que estava grávida. Nesse dia à noite dirigiu-se às urgências pensando ter uma cólica renal e teve um bebé!Pensei tratar-se de uma brincadeira, até que um grupo de colegas meus foi ao Hospital e trouxe fotografias dela com o rebento.

É um menino saudável e tem 3,2Kg.

sexta-feira, agosto 17

Net, pc's & cpª, lda

Decidi pôr net em casa. Todo o cosmos me envia sinais para o fazer, portanto decidi resignar-me à ideia... não que me desagrade, atenção, o que chateia é ter de ver 41657456 ofertas diferentes e saber qual é a mais acertada.

A outra saga na qual estou implicada ainda que indirectamente é a compra de um portátil para a minha cara-metade que entrou este ano para a faculdade, para grande orgulho meu. Felizmente, existe muita informação disponivel online para leigos o que me permite pouco a pouco definir um conjunto de caracteristicas porreiras para fazer uma boa compra.

Confesso que no inicio quando via por exemplo: AMD AM2 Athlon 64 3000+ 1800MHz 512KB, fechava a página e ia fazer outra coisa porque se eu quisesse ler coisas complicadas aprendia japonês ou mandarim!

sexta-feira, agosto 3

A bebedeira dos trinsta anos

(mana, não resisti a roubar-te a foto, desculpa!)
Um gande beijinho para a minha mana

Movimento Slow Down

“Há já 18 anos que ingressei na Volvo, empresa sueca bem conhecida. Trabalhar com eles é uma convivência deveras interessante. Qualquer projecto aqui demora dois anos a concretizar-se, mesmo que a ideia seja brilhante e simples. É uma regra. Os processos globalizados causam-nos a nós (portugueses, brasileiros, argentinos, colombianos, peruanos, venezuelanos, mexicanos, australianos, asiáticos, etc.) uma ansiedade generalizada na busca de resultados imediatos. Consequentemente, o nosso sentido de urgência não surte efeito dentro dos prazos lentos dos suecos. Os suecos debatem, debatem, realizam "n" reuniões, ponderações, etc.
E trabalham! com um esquema bem mais “slowdown". O melhor é constatar que, no fim, isto acaba por dar sempre resultados no tempo deles (suecos) já que conjugando a necessidade amadurecida com a tecnologia apropriada, é muito pouco o que se perde aqui na Suécia.

Resumindo

1. A Suécia é do tamanho do estado de São Paulo (Brasil).
2. A Suécia tem apenas dois milhões de habitantes.
3. A sua maior cidade, Estocolmo, tem apenas 500.000 habitantes (compare-se com Paris, Londres, Berlim, Madrid, mesmo Lisboa…; ou cidades balneares como Mar del Plata, Argentina, onde vivem permanentemente 1 milhão de pessoas, ou ainda a cidade de Rosário, Argentina, com três milhões).
4. Empresas de capital sueco: Volvo, Skandia, Ericsson, Electrolux, ABB, Nokia, Nobel Biocare , etc. Nada mal, hein? Para se ter uma ideia da sua importância basta mencionar que a Volvo fabrica os motores de propulsão para os foguetes da NASA.

Os suecos podem estar enganados, mas são eles que me pagam o salário. Devo referir que não conheço nenhum outro povo com uma cultura colectiva superior à dos suecos.

Actualmente, há um grande movimento na Europa chamado "Slow Food". A “Slow Food International Association”, cujo símbolo é um caracol, tem a sua sede em Itália (o site na Internet é muito interessante.
www.slowfood.com)


O que o movimento Slow Food preconiza é que se deve comer e beber com calma, dar tempo para saborear os alimentos, desfrutar da sua preparação, em família, com amigos, sem pressa e com qualidade. A ideia é contraposição ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida. Na base de tudo isto está o questionamento da "pressa" e da "loucura" geradas pela globalização, pelo desejo de "ter em quantidade" (nível de vida) em contraponto ao "ter em qualidade", “Qualidade de vida" ou “Qualidade do ser".

Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, ainda que trabalhem menos horas (35 horas por semana) são mais produtivos que os seus colegas americanos e ingleses. E os alemães, que em muitas empresas já implantaram a semana de 28,8 horas de trabalho, viram a su produtividade aumentar uns apreciáveis 20%.

Portanto, esta "actitude sem pressa" não significa fazer menos nem ter menor produtividade.

Significa sim, trabalhar e fazer as coisas com "mais qualidade" e "mais produtividade", com maior perfeição, com atenção aos detalhes e com menos stress.

Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do prazer dum belo ócio e da vida em pequenas comunidades.

Do "aqui" presente e concreto, em contraposição ao "mundial" indefinido e anónimo.

Significa retomar os valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do quotidiano, da simplicidade de viver e conviver, e até da religião e da fé.


É saudável reflectir sobre tudo isto.¿Será que os antigos provérbios: “Devagar se vai ao longe" e “A pressa é inimiga da perfeição" merecem novamente a nossa atenção nestes tempos de loucura desenfreada?

Não seria útil e desejável que as empresas da nossa comunidade, cidade, Estado ou país, começassem já a pensar em desenvolver programas sérios de “qualidade sem pressa" até para aumentarem a produtividade e a qualidade dos produtos e serviços sem necessariamente se perder “qualidade do ser"?


Assinado por Hoy Viernes

domingo, julho 8

Ferias

As ferias sao sem duvida uma das maiores maravilhas deste mundo.

(Neste momento estou a atrofiar com o teclado da minha irma que sofre da falta de alguns acentos e tem as letras todas trocadas! Gostava de escrever algo profundo e eloquente mas vejo-me impedida por problemas técnicos )

As minhas estao a saber-me bem sobretudo porque as estou a passar junto das pessoas que amo... Melhor, melhor, so se as conseguisse juntar todas. Um dia, quem sabe?

segunda-feira, junho 18

Mudanças


É oficial! vou passar a trabalhar no Lagoas Park, embora não saiba ao certo quando.... Agora é só comprar uma lambreta que vai diminuir o meu percurso pendular de 45 para 5 minutos.


Não sei se já disse aqui que a empresa em que trabalho comprou o seu maior concorrente e que na sequência dessa aquisição teriamos de mudar para umas instalações maiores.


A única desvantagem é que Lagoas é sinónimo de yuppies; vou ter de caprichar na minha imagem... ou seja, vou precisar dos 40 minutos na mesma!


terça-feira, junho 12

A grávida mais cool do Universo


chama-se Carla, é minha colega e deixou muitas saudades. Isto não é a mesma coisa sem ti.

quinta-feira, maio 10

A borbulha maléfica

Quando nos sentimos injustiçados, cansados e sem força para enfrentar as batalhas do dia-a-dia, não há nada como pensar nas desgraças dos outros. Rapidamente nos apercebemos que afinal até temos muita sorte. Foi o que eu fiz no outro dia e senti-me muito melhor! A imagem que me veio à cabeça foi a seguinte:

A pinta vermelha não nada é mais, nada menos do que uma borbulha maléfica que se instalou no queixo de uma colega minha na véspera de uma reunião importante. O retrato-robot é da minha autoria.

terça-feira, maio 8

Estou viva

.. e de boa saúde, como se quer. Não tenho actualizado o blog por pura preguiça... Para aqueles que se perguntam o que me aconteceu, estou neste momento a aniquilar a flacidez que há em mim. Comecei a fazê-lo no doming oe agora olho para o espelho de 15 em 15 minutos como que à espera do milagre da multiplicação dos músculos.

TUDO me dói.

Dores a parte, continuo parva.


.

quarta-feira, maio 2

Nada como uma cara laroca...

para animar este blog!

terça-feira, março 13

A minha desgraça

Usar óculos não é apenas uma necessidade oftalmológica. É uma postura, um modo de estar na vida.. senão vejamos:

óculos que parti:

óculos que voltei a usar por força das circunstâncias:



Acho que agora dá para perceber o meu desespero.

segunda-feira, março 12

Fim-de-semana trabalhoso

Este fim-de-semana foi atípico; vi pouca televisão e não houve sesta... tive de ir à loja do cidadão renovar o B.I. sob risco de não poder embarcar para a planeadíssima visita a Barcelona(primeiro e como boa freguesa que sou, fui ao registo em Oeiras...demorava 30 dias! em Lisboa demora 5 dias úteis apenas). Tive um rasgo de responsabilidade e ia tratando também da renovação do contribuinte, mas a fila de espera devolveu-me logo juízo. Por falar nisso, ainda estou para perceber porque raio sou uma das únicas azaradas a ter data de validade no contribuinte!!
Adiante... como tive de pisar os meus óculos na semana passada, ando à procura de uns novos. Contrariamente ao que seria de esperar, encontrar modelos simples é complicado. Os meus óculos eram (como me custa conjugar isto no passado!...) do mais simples que há: sem armação, lentes rectangulares, hastes metalizadas. Confesso que eu também não ajudei ao deitar fora os óculos antigos. Agora tenho de descrever o que pretendo, sendo que eu sou aquele tipo de pessoa que fala do "coiso que tem uma coisinha assim mesmo ali, está a ver?".Por enquanto voltei ao meu modelito de mil novecentos e troca o passo, que me dá ares de quem parou no tempo.

sexta-feira, março 9

Direitos


Recebi um mail que dificilmente poderia cair na indiferença... Deixo aqui a transcrição.



Sabes que direitos tenho em Portugal?


"(..)Beatrice Hall disse referindo-se a uma atitude de Voltaire - no livro "The Friends of Voltaire" (1906) -, não concordo com o que dizes, mas defenderei até à morte o direito de o dizeres. Ao recorrer às pessoas que gosto reconheço que o faço por vários motivos e quiçá os mais importantes sejam a sensibilização e visibiliade [porque vou dou a cara e não finjo aquilo que não sou!].

Quero escrever, ou melhor, gostaria de escrever algo com pés e cabeça, mas temo perder-me com circusntâncias sem importância por isso o melhor é mesmo começar pelo princípio...

Durante muitos, muitos anos escondi de todos quem sou - não sei se poderão compreender o que é esconder o que somos, sentimos e vivemos. Escondi que gostei de uma das minhas melhores amigas quase toda a adolescência e que havia jurado a mim mesma nunca confessá-lo por medo/ vergonha sobretudo. Só no ano passado consegui enfrentá-la e dizer o que tinha sentido. Não sei se era ou não importante para ela, mas posteriormente vim a confirmar que sempre fora óbvio mesmo quando eu não era capaz de admitir que sentia borboletas na barriga e que o seu olhar me fazia ganhar o dia!

Não sei se conseguem imaginar o que é pensar que todos irão deixar de gostar de nós apenas porque somos nós próprios, sem medos, sem represálias.

Hoje em dia vivo com a Rita às claras, sem mentiras ou máscaras. Gostamos uma da outra o suficiente para desejarmos um caminho comum. Contudo, vivemos comos duas fora-da-lei em muitas situações do nosso dia-a-dia.

No nosso país, as relações entre pessoas do mesmo sexo são relegadas para segundo plano. Somos vistas/os como relações menores porque duas pessoas do meso sexo não podem/devem querer o mesmo que duas pessoas de sex diferente, mas não me perguntem porquê. Até agora não encontrei qualquer resposta verdadeiramente válida quando falamos de democracia ou valores democráticos.

Zapatero, disse no seu discurso há dois anos atrás - no discurso sobre a aprovação de casamento entre pessoas do mesmo sexo -, que una sociedad decente es aquella que no humilla a sus miembros (...) Es verdad que son tan sólo una minoría, pero su trinfo es el triunfo de todos.

E tu sabes que direitos tenho no nosso país?

Sabes concretamente que direitos tenho juntamente com a Rita enquanto casal?

Para mim é importante saber o que pensas e o que queres para o nosso país.

Espero que este email não caia em saco roto porque para que algo mude necessito da tua ajuda. Estás disposto a sê-la?(...)"


Botões e tempo livre

São uma combinação perigosa. A culpa disto tudo é das meninas A. e É. que resolveram criar um blog. Eu tive de mexer no template do meu para acrecentar o link. Comecei ver botões e quando dei por mim mudei o template do meu! Bem, se não me habituar a este tenho bom remédio...

quinta-feira, março 8

Vivam as mulheres


Hoje e todos os dias.

quarta-feira, março 7

Charlie Chaplin

Estava a passear pela net, quando vi um poema do Charlie Chaplin do blog do Thiago . Não fazia idéia que o cómico era também poeta... Tentei encontrar o texto original que o Thiago postou mas sem êxito. se quiserem lê-lo basta clicarem aqui .

Entretanto, deixo-vos uma citação, também da sua autoria.

We think too much and feel too little.

segunda-feira, fevereiro 19

Passeio por Sintra



Já não ria tanto há algum tempo...

segunda-feira, janeiro 22

Deturpar ou detorpar

Escrevi mal a palavra deturpar no último post - já corrigi entretanto. A i. alertou-me para isso este fim-de-semana e fê-lo discretamente, porque isto de corrigir alguém em frente a terceiros tem muito que se lhe diga. Podes e deves continuar a fazê-lo e tens o meu consentimento para o fazer em público de futuro :)

(Do lat. deturpáre, «desfigurar»)
v. tr.,
modificar, alterar para pior;
desfigurar;
desfear;
corromper;
adulterar;
tornar torpe.

Não gosto de errar, mas prefiro errar e aprender a permanecer na ignorância... neste caso em particular nem me passou pela cabeça que estaria errada, por isso não me dei ao trabalho de consultar o dicinário. O que nos vale nestas alturas é a exposição que a nossa escrita "sofre". Obrigada, i.!

quinta-feira, janeiro 18

Engolir sapos...

... faz parte da vida e não nos tentemos convencer do contrário. Por mais desagradavel e injusto que possa ser, ajuda-nos por vezes a prosseguir sem metade das chatices e confusões que advêm da "lavagem de roupa suja". Há ocasiões em que é pura e simplesmente impossível falarmos daquilo que nos desagrada; primeiro, porque não vamos ser ouvidos e, por conseguinte, compreendidos; depois, nada do que dissermos vai corrigir o que está errado; por fim, podemos ainda ter o azar de passarmos pelos vilões da história ou de deturparem as nossas palavras.


Infelizmente, isto de engolir sapos não é só vantagens... deixa-nos como que um gosto amargo de hipocrisia e cinismo na boca, por não estarmos a ser transparentes com alguém. Por mais que esqueçamos e perdoemos, aquela aresta ficará sempre por limar.


Não faço disto regra na minha vida, claro. Penso que as ocasiões que referi devem ser excepções porque na maior parte das vezes ser frontal (com o tacto e bom senso adequados à pessoa/situação, senão tornamo-nos meramente brutos) é enriquecedor para as partes envolvidas. Há que conversar, esclarecer malentendidos, não ter medo de dar o braço a torcer...
E não perder a boa-fé nas pessoas.

Quem vai a barcelona, quem é?


(apesar de não estar incluida na foto, também vou!)

quarta-feira, janeiro 17

O mês da trabalheira

Quando o mês de Dezembro chegou ao fim, pensei para os meus botões que Janeiro seria melhor...! Enganei-me! Tenho muitas coisas para exprimir e contar, falta-me é o tempo para as colocar aqui...

Até já, espero eu...!