quinta-feira, novembro 30

Beijos & Braços

No passado domingo fui ver a peça "Beijos & Abraços". Gostos são gostos, e o meu não se deu bem com a peça... Gostei do diálogo inicial entre as personagens centrais (muito bem representado) e das mudanças de cenário (original); os actores representavam bem, nada parecia "forçado"; a nudez (os quatros actores aparecem nus)... acho que passados dez minutos nem se dá por isso...! Por fim, não consegui deixar de esboçar um sorriso às criticas lançadas às associações LGBT...


Porque digo então que não gostei? Porque a peça me entediou... gira demasiado a volta de questões "genitalenciais", asneiras, jogos de submissão/dominação psicológica. Em suma, achei o enredo pobre.
E agora vamos falar um pouco do que menos gostei nesta minha ida ao Teatro... Começou por ser o texto do encenador e também actor na peça, Luis Assis, que catalogou o país de mediocre e disse estar-se completamente nas tintas para o que os outros possam pensar ou dizer da peça. Não percebo porque se dá então ao trabalho de pesquisar no google referências à peça, e publicá-los na sua página contra a vontade do autor, afirmando: "O autor deste blog pediu-me que retirasse a transcrição aqui reproduzida do seu post e respectivos comentários. No entanto, tratando-se de uma publicação online disponível a qualquer usuário da Internet e que, inclusive, surge nas buscas do Google, quando se procura referências ao Beijos & Abraços (foi assim que o descobri), mantenho aqui obviamente o link, para quem esteja interessado em ler, quer o post, quer os comentários. "


Parece-me que a pessoa mais interessada em ler posts, artigos e outros que tais referentes à peça é a mesma que se está nas tintas para as opiniões de terceiros, mas enfim... Nem sempre o mais óbvio é o mais civilizado; por vezes, limita-se a ser um capricho medíocre.


Alexandra Almeida

sexta-feira, novembro 24

Mau tempo no país

Estou neste momento de castigo, encurralada no trabalho, à espera de uma aberta meteorológica para regressar a casa...

quinta-feira, novembro 23

Geografia sentimental

Há dias, um post do meu vizinho Ó fez-me pensar nas pessoas que, por variadas razões, se sentem divididas entre dois ou mais países. Nascida e criada em França até aos 6 anos, noto em mim "francesismos" que 20 anos de vivência em Portugal não apagaram.

Arrisco-me a dizer que os traria comigo ainda que nunca tivesse pisado solo francês, certamente influênciada (e enriquecida) por um quotidiano que transcende fronteiras geográficas e reúne hábitos, expressões e vivências de países diferentes. Como eu existe uma população, transversal nas faixas etária, socio-económica, étnica, etc., que transporta consigo uma mescla de culturas de que não se consegue dissociar.

o único reverso da medalha é metade da nossa casa ser aqui e a outra a alguns milhares de quilometros de distância...!

terça-feira, novembro 21

Desilusões

A desilusão é um sentimento que me custa a digerir. Não irrita, não chateia... Acho que acima de tudo, magoa. Tenho por princípio encarar tudo o que é novo como uma tábua rasa onde, experiência após experiência, se criam relevos. Faço o (humanamente) possível por me abster de primeiras impressões e pré-conceitos, porque são a meu ver como ervas daninhas; impedem que os pensamentos fluam. E nesses contornos desenhados sem expectativa, aconchego sentimentos.
Quando existe cuidado e ponderação naquilo que é construído, é natural que uma desilusão seja tudo menos esperada. Recebo-a sem saber ao certo o que fazer e pensar... e coloco um ponto de interrogação no futuro, não o consigo enfrentar de cabeça erguida, só me apetece colocar tudo numa gaveta e ignorar uma vida, a minha.
Sou racional o suficiente para saber que se tentasse um novo começo encontraria de novo este sentimento, por ser inerente à condição humana. O melhor é divagar sobre o assunto e virar a página.
Este capítulo está encerrado, outros me aguardam.

sexta-feira, novembro 17

Revolta

Ontem vi a revolta dos pastéis de Nata (há quem comente filmes, eu comento programas televisivos), e tirei duas conclusões:

a) o programa é mau (já me tinha apercebido disso antes, mas teimo em ver na esperança que melhore porque o formato está engraçado);

b) O José Cid não sabe falar e é mal educado (a propósito do comentário dele "Apetece-me vomitar.", quando questionado sobre o casamento entre homossexuais. De seguida, e porque continuaram a debater o assunto, espetou um pastel de nata contra o cd que lançou recentemente).

quarta-feira, novembro 8

A minha mana

Gosto muito de ti, e hoje pareceu-me um dia tão bom quanto outro qualquer para to dizer...

segunda-feira, novembro 6

Existem momentos em que me sinto desprovida de valor... Fujo dos espelhos, evito falar, permaneço no meu canto à espera que melhores dias surjam. E enquanto tudo em mim é amorfo, o mundo gira sem que o consiga acompanhar. É isto que me faz mover: a harmonia com os que me rodeiam, com todas as diferenças que nos possam separar. Sinto-me pequena e fraca, à mercê do bem querer dos outros. Não gosto desta sensação de dependência emocional. Vale-me quem está comigo para o que der e vier.

sexta-feira, novembro 3

Moamba rules!

A propósito da descoberta científica do meu vizinho Ó , já vos disse que aprendi a fazer moamba? Quer dizer, não foi bem aprender. Provei e tentei fazer em casa, mas é um começo! Abusei dos quiabos, os bifes de frango não resultam porque ficam rijos e pouco saborosos (experimentei porque é a parte do frango que fica cozida mais rápido) e o pirão podia ter ficado mais consistente. Aproveito para dizer que tenho de repetir a experiência. Nos dias em que cozinho só para mim tenho a tendência de cozinhar a mesma coisa de sempre ou não cozinhar de todo...