Há vontades que nascem de novo
na mesma boca que beija.
Olhos que rejuvenescem
pelos simples facto de verem.
Mãos que florescem
quando abraçam o sentimento através da pele.
Não há fórmulas que nos façam voar
nem químicas inventadas em laboratórios de cientistas.
Já tudo vive em nós
à espera da explosão inicial
para partir rumo à lua
noite adentro
e dar de caras com o sol
reflectido nos olhos da alma.
In “dizer-te”, Ana Teresa Silva
terça-feira, abril 4
Explosão inicial
publicado por Mistinguette à 4:05 da tarde
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5 comentários:
Com o pólen no ar, os passarinhos a cantar e tudo o que é habitual nesta estação do ano, já reparei que ficas assim, lamechas. lol :)
eu é mais porquinhas! viva a lamechiche ;) tu falas, falas mas também és assim :P
LOL, faço o esforço por não dar muito nas vistas. ;)
Não há nada melhor que chegar a Primaver e nós ouvirmos os passarinhos a cantar. O que há de mal nisso?;)
Lindo poema.
Beijo
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