segunda-feira, abril 24
Fada do Lar
publicado por Mistinguette à 3:40 da tarde 18 comentários
quinta-feira, abril 20
Contribuir para...?
Estou confiante que a Cláudia vai conseguir comprar casa, apesar dos obstáculos. Conseguiu ficar efectiva na empresa, faz horas extraordinárias com demasiada frequência, o que a obriga a sair tarde da empresa e chegar às 22h, 23h a uma casa onde está temporariamente; apesar de ter carro, tem o bom senso de se deslocar de transportes.
Não me corre nas veias sangue reaccionário, mas não consigo deixar de sentir revoltada. Existem tantos apoios para gente que não trabalha e se limita a procriar e traficar (e não estou com isto a querer atacar a imigração; há parasitas de todas as formas e feitios), que é quase um desencorajamento para quem quer e tenta viver de forma honesta. Já o disse e repito, se dependesse de mim deixava de pagar impostos. Geria os meus males e mazelas sozinha, porque isto de ser contribuinte já teve melhores dias...
publicado por Mistinguette à 5:16 da tarde 10 comentários
quinta-feira, abril 13
Quem me dera
publicado por Mistinguette à 4:51 da tarde 6 comentários
Questão do dia
publicado por Mistinguette à 1:37 da tarde 2 comentários
terça-feira, abril 11
terça-feira, abril 4
Explosão inicial
Há vontades que nascem de novo
na mesma boca que beija.
Olhos que rejuvenescem
pelos simples facto de verem.
Mãos que florescem
quando abraçam o sentimento através da pele.
Não há fórmulas que nos façam voar
nem químicas inventadas em laboratórios de cientistas.
Já tudo vive em nós
à espera da explosão inicial
para partir rumo à lua
noite adentro
e dar de caras com o sol
reflectido nos olhos da alma.
In “dizer-te”, Ana Teresa Silva
publicado por Mistinguette à 4:05 da tarde 5 comentários
segunda-feira, abril 3
Gaivota
Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.
Alexandre O'Neil - Gaivota
publicado por Mistinguette à 2:24 da tarde 0 comentários